Eu nunca achei que faria amarração amorosa até me apaixonar perdidamente por um homem. Então resolvi abrir para vocês a minha experiência com adoçamento e amarração amorosa.
Sempre priorizei as questões amorosas na minha vida e por isso, desde muito jovem já sabia fazer algumas simpatias caseiras. Mas com dezesseis anos, entreguei o nome de um namorado para uma simpatia de adoçamento e deu muito certo.
Era perceptível a mudança, como se fosse um “remédio” que deixava ele mais calmo e amoroso comigo. Eu fiquei tão deslumbrada que passei a fazer adoçamento após toda briga, pois tinha muito medo de perdê-lo.
O nosso relacionamento começou a entrar em crise, pois passei a sentir o mesmo efeito do adoçamento que fiz para ele só que de maneira mais forte. Adquiri um estado obsessivo de dependência que nos levou ao fracasso.
Terminamos e quando isso ocorreu, senti uma dor tão grande que eu não sabia se seria capaz de aguentar. Entrei em contato com ele diversas vezes e não obtive retorno. Ele estava muito diferente comigo e por isso, decidi optar por uma amarração mais intensa.
Eu mesma fiz, entreguei o nome dele, alguns objetos para São Cipriano nesse ritual e duas semanas depois ele me procurou desesperadamente.
Ele até ele voltou para mim, mas as coisas nunca mais ficaram do mesmo jeito, eu não sentia dele o mesmo beijo e já imaginava que ali não existia mais amor. Mas eu não sabia o que seria a minha vida sem ele, pois não era capaz de me libertar do meu próprio ego.
Ele estava tão triste e preso ao meu lado que eu não tive paz durante diversas noites. Percebia que a relação se sustentava apenas pelo prazer sexual, porque fora do sexo parecia que ele tinha nojo de mim.
O efeito da amarração amorosa:
Os efeitos da amarração amorosa foram irreversíveis, ele entrou em depressão e não tinha mais prazer pela vida e ver aquilo acabou comigo.
Eu estraguei a vida da pessoa que mais amei por não saber deixar ela viver livre. Tentei segurar esse relacionamento por mais alguns meses por pura comodidade e egoísmo, mas não consegui levar adiante.
Desfiz essa amarração amorosa, mas os traumas que deixei foram irreversíveis. Essa experiência foi prejudicial tanto para mim, quanto para quem recebeu.
Busco entender o meu sentimento de desespero na época, mas hoje em dia não faria nada parecido. Felizmente, aprendi a lição de que mais genuíno que o amor é o livre arbítrio. Não somos responsáveis pelas escolhas de ninguém. A vida sempre da um jeito de preparar o que realmente é bom para nós, mesmo que na dor, pareça que não.

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